Reforma Do Regime De Pensões: Necessidade De Um Pilar Zero Forte

  • Álvaro Rodríguez Azcúe Facultad de Derecho-Universidad de la República
Palavras-chave: Pilar zero, Proteção Social, Previdência Social, Estado Providência, Reforma previdenciária, Benefícios não contributivos.

Resumo

No marco do processo de reforma previdenciária que o país iniciou, propõe-se a criação de um pilar universal zero, financiado por impostos, que preste atenção justa e adequada à velhice, sem afetar os direitos previstos na regulamentação internacional ratificada por nosso país.

Destaca-se a experiência do país em matéria de benefícios não contributivos para a velhice, e também como o financiamento de benefícios contributivos tem contado amplamente com recursos fiscais, uma vez que as contribuições trabalhador-empregador são insuficientes, ressaltando-se que isto é, em última instância, uma opção do constituinte.

Em termos de cobertura e suficiência do sistema contributivo, observam-se com preocupação as perspectivas de curto e médio prazo, pela muito provável tendência de queda, razão pela qual se considera necessário avançar na implementação de um pilar zero universal que compense a tendência observada.

Revisa-se a experiência sueca e destaca-se a importância da construção de uma política de estado em matéria de Segurança Social que atraia o maior nível de consenso possível, de forma a garantir estabilidade e previsibilidade a médio e longo prazo.

Por fim, destaca-se a confluência de doutrinas de prestígio, bem como de organismos internacionais em torno da necessidade de desenvolver instrumentos de proteção universal na velhice, como seria o caso do pilar zero.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Baldwin, P. (1992). La política de solidaridad social. Bases sociales del Estado de Bienestar europeo 1875-1975. MTSS de España.

Barbagelata, H. (2009). El particularismo del Derecho del Trabajo y los Derechos Humanos Laborales. (2da. Ed.)Montevideo: FCU.

Caporale, F., Zunino, G. (2021). Desigualdades intra-generacionales en el Sistema de Seguridad Social en Uruguay. Montevideo: Observatorio de Seguridad Social de CINVE.

Cecchini, Simone (compilador). (2019). Protección social universal en América Latina y el Caribe.Cepal. Recuperado de https://www.cepal.org/es/publicaciones/44995-proteccion-social-universal-america-latina-caribe-textos-seleccionados-2006-2019

CESS. (2020). Diagnóstico del Sistema Previsional Uruguayo. Informe de la Comisión de Expertos en Seguridad Social.Recuperado de https://cess.gub.uy/es/documentos

CEPAL. (2006). La protección social de cara al futuro: acceso, financiamiento y solidaridad. Recuperado de: https://www.cepal.org/es/publicaciones/2806-la-proteccion-social-cara-al-futuro-acceso-financiamiento-solidaridad

Fernández, A. (2021). Equilibrio individual del sistema de reparto de BPS. CESS. Nota técnica n° 8. Recuperado de:.https://www.bps.gub.uy/bps/file/18403/1/79.-equilibrio-individual-del-sistema-de-reaprto-del-bps.-cr.-alex-fernandez.pdf

Fernández, A. (2021). Equilibrio individual del sistema de reparto de BPS. CESS. (Nota técnica n° 8).

Ferrajoli, L. (2008). Democracia y garantismo. Madrid. Ed. Trotta.

Mangarelli, C. (2021). Eduardo J. Ameglio (1952-2021). Derecho laboral. Vol. 64, no. 281 (enero-marzo 2021),

Mangarelli, C. (2008). La cobertura universal del sistema de protección y seguridad social y la empleabilidad. Revista Derecho Laboral 51 (230).

Pérez del Castillo, S., Rodríguez Azcúe, Á. (2020). Derecho de la seguridad social Montevideo: FCU

Raso Delgue, J. (1990). La financiación de la seguridad social. En Plá Rodríguez, A. y otros. La seguridad social en el Uruguay. 2da. ed., . Montevideo: FCU.

Rodríguez Azcúe, Á. (2006). Evolución histórica del sistema jubilatorio. En Temas jubilatorios. Montevideo: Facultad de Derecho.

Rodríguez Azcúe, Á. Economía colaborativa: cobertura de la seguridad social. En G. Gauthier (Coordinador). (2016). Disrupción, economía compartida y Derecho. Enfoque jurídico multidisciplinario. Montevideo. FCU.

Rodríguez Azcúe, Á. (2018). El brazo no contributivo de la seguridad social. Revista Derecho Laboral, 61 (271)

Rodríguez Azcúe, Á. (2019 ) Los tres mundos del Estado del bienestar y sus retos en la concepción de Gosta Esping-Andersen. Revista Derecho Laboral 62 (275).

De León, L., Pizzo, N. (2019). Trabajo a través de plataformas digitales. Análisis del fenómeno en Uruguay. Montevideo: FCU

Hernández Álvarez, O. (2021). Fraude laboral en la era digital. Revista Derecho Laboral ( 63)

Saldain, R. (2020). La era de los nuevos viejos.: longevidad, trabajo y jubilación en el siglo XXI. Montevideo: R. Saldain

Schwrzer, H., Casalí, P., Bertranou, F. (Coord.). (2014). La Estrategia de Desarrollo de los Sistemas de Seguridad Social de la OIT. El Papel de los Pisos de Protección Social en América Latina y el Caribe.OIT Recuperado de https://www.ilo.org/americas/publicaciones/WCMS_317898/lang--es/index.htm

Publicado
2021-11-03
Como Citar
Rodríguez Azcúe, Álvaro. (2021). Reforma Do Regime De Pensões: Necessidade De Um Pilar Zero Forte. Revista De La Facultad De Derecho, (52), e2021n52espa5. https://doi.org/10.22187/e2021n52espa5